Após uma segunda votação de impeachment realizada pelos associados do Corinthians na tarde de sábado (9), na sede social do clube, na zona leste de São Paulo, Augusto Melo foi afastado definitivamente da presidência.

A maioria dos sócios aprovou o impeachment na Assembleia Geral realizada no Parque São Jorge. Foram 2.037 votantes, com 1.413 votos favoráveis, 620 contrários, além de dois votos nulos e dois brancos.

Eleito em novembro de 2023 para o cargo, o dirigente deixa a presidência após 20 meses. Augusto já estava afastado temporariamente desde 26 de maio, quando o Conselho Deliberativo aprovou seu impeachment em primeira votação.

Vale ressaltar que o pedido de destituição teve como base a investigação conduzida pela Polícia Civil de São Paulo, que levou o dirigente a se tornar réu pelos crimes de associação criminosa, furto duplamente qualificado por fraude e concurso de pessoas, além de lavagem de dinheiro, relacionados ao "Caso VaideBet".

 Augusto Melo ainda responde a outros três pedidos de impedimento levados ao Conselho, sendo um deles pela reprovação das contas de 2024, que apresentaram um déficit de R$ 181,766 milhões, segundo informou a ESPN.

A partir de agora, o presidente interino Osmar Stábile comandará o clube. Em até 30 dias, o presidente do Conselho Deliberativo deverá convocar uma nova eleição para um mandato até o final do próximo ano.

Em nota enviada pela sua assessoria de imprensa e publicada pelo portal CNN, o presidente destituído afirmou que "irá contestar as irregularidades da votação deste sábado (9), tomando as medidas cabíveis pelas vias adequadas. Entre os absurdos ocorridos neste sábado está a condução da votação por pessoas que estão em campanha contra Augusto Melo, sem isenção para desempenhar essa função", diz o comunicado.

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