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Terça-feira, 01 de Julho de 2025
Dengue faz novas vítimas e Paraná já soma 97 mortes em 2025
Correio do Ar

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Paraná divulgou nesta terça-feira (01) o informe epidemiológico semanal da dengue, registrando um aumento significativo nos casos e óbitos relacionados à doença. Segundo o boletim, foram confirmados mais 1.382 casos de dengue e 13 óbitos no estado.
No acumulado do ano epidemiológico de 2025, o Paraná contabiliza agora 244.537 notificações, 82.849 diagnósticos confirmados e 97 mortes em decorrência da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Do total de municípios paranaenses, 398 já apresentaram notificações e 379 têm casos confirmados.
Os 13 novos óbitos ocorreram entre março e junho, envolvendo oito mulheres e cinco homens, com idades entre 26 e 96 anos, todos portadores de comorbidades. As vítimas residiam em Atalaia, Mandaguaçu e Maringá (15ª Regional de Saúde de Maringá); Florestópolis, Ibiporã (2 casos) e Sertanópolis (17ª RS de Londrina); Carlópolis (2 casos) e Joaquim Távora (3 casos) (19ª RS de Jacarezinho); e Rosário do Ivaí (22ª RS de Ivaiporã).
As regionais de saúde com maior número de casos confirmados neste período são: 17ª RS de Londrina (19.938 casos), 14ª RS de Paranavaí (12.261), 15ª RS de Maringá (10.410), 19ª RS de Jacarezinho (6.655) e 12ª RS de Umuarama (5.056).
Outras arboviroses em destaque
O informe epidemiológico também apresentou dados sobre outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Em relação à Chikungunya, foram confirmados 4.912 casos, dentre 9.947 notificações registradas no estado. Houve a confirmação de mais um óbito autóctone, de um paciente residente em Cascavel, elevando para três o total de mortes por Chikungunya no ano.
Já o vírus Zika apresentou 122 notificações até a data do boletim, sem nenhum caso confirmado.
Casos de febre Oropouche são registrados
A Sesa incluiu ainda no boletim os casos de febre Oropouche no Paraná. O município de Adrianópolis registrou 113 casos autóctones, enquanto Morretes confirmou dois casos autóctones. Houve ainda o registro de um caso importado em Arapongas, proveniente do Espírito Santo.
A febre Oropouche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. O vetor pode transmitir o vírus a outras pessoas após picar um indivíduo ou animal infectado.
Fonte: AEN