Notícias da Região | Acidente em Cascavel
Segunda-feira, 17 de Junho de 2024
"Houve uma falta de atenção completa", diz presidente da Transitar sobre acidente que matou criança
Simone Soares alertou para a necessidade de responsabilizar os motoristas que não respeitam a sinalização
A presidente da Transitar, Simone Soares, falou nesta manhã sobre o acidente que matou o menino Fernando Lorenzo Souza Gehlen, de 9 anos de idade, que aconteceu na última sexta-feira (14).
Motorista pode responder por homicídio culposo pela morte de menino de 9 anos após acidente, diz delegada
Vídeo: Carro bate em motocicleta antes de atropelar criança que morreu
O acidente aconteceu no cruzamento da avenida Piquiri com a rua Paraná, em um cruzamento onde houve a inversão de preferencial há cerca de um ano. Inicialmente, a presidente explicou que não há nenhum tipo de problema de engenharia no local e que a causa do acidente foi a desatenção.
"O problema ali foi efetivamente a ação do condutor. A engenharia do local está adequada, a sinalização do local está adequada. Esse ponto não tem problema de visibilidade. A alteração foi feita há mais de um ano, o período de adaptação já foi superado. O que houve realmente foi uma falta de atenção completa e o avanço da parada obrigatória", disse.
Simone Soares disse que os acidentes em Cascavel ocorrem pelo desrespeito à sinalização de trânsitos, criticou a conduta dos motoristas infratores e explicou a avaliação da Transitar sobre a não existência de um semáforo no local.
"Esse cruzamento não deveria ter semáforo. O fluxo da avenida Piquiri é muito menor do que o do Paraná. As pessoas precisam respeitar. As pessoas não param. É adaptação? Quanto tempo demora para a adaptação? Como vamos fazer para segurar alguém que não larga o celular?", argumentou.
Criança morre em grave acidente na rua Paraná
O engenheiro de trânsito, Juliano Denardin, explicou que o cruzamento onde o acidente aconteceu está em condições adequadas para o tráfego e que a Transitar não enxerga a necessidade de mudanças. "A visibilidade está muito clara. Nós não temos interferências. Não é um problema de engenharia de trânsito, mas um problema comportamental dos motoristas", declarou.
Simone explicou que existem estudos para as mudanças no trânsito de Cascavel e que os motori
stas precisam ser responsabilizados pela falta de respeito à normas. "Não podemos minimizar a responsabilidade das pessoas que não se atentam com o mínimo. Que não param na preferencial, com uma placa enorme", reforçou.
Fonte:Catve