Lei criada pelo ex-vereador Nivair de Castro instituiu campanha permanente no município, que hoje é reconhecido como a Capital Paranaense da Doação de Sangue

Em 2019, o então vereador Nivair de Castro de Souza (PSDB), apresentou e teve aprovado o Projeto de Lei 013/2019, que instituiu o Junho Vermelho como o mês oficial de conscientização sobre a doação de sangue em Palotina. A iniciativa reforça a importância da solidariedade e da doação voluntária e regular, especialmente neste período em que, em 14 de junho, é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue.

A campanha tem como objetivo incentivar a população a manter os estoques de sangue abastecidos ao longo do ano, e não apenas em situações de emergência ou quando há necessidade pessoal ou familiar. Segundo especialistas, a quantidade de sangue retirada durante uma doação não prejudica a saúde do doador. O procedimento é simples, rápido e totalmente seguro.

Você sabia que, mesmo com todos os avanços da ciência, o sangue não pode ser fabricado? É isso mesmo: somente pessoas podem doar sangue, tornando-se a única fonte de matéria-prima para transfusões. Além disso, uma única doação pode salvar até quatro vidas, já que o sangue doado é fracionado em hemácias, plaquetas e plasma, podendo ser utilizado por diferentes pacientes.

Palotina tem orgulho de manter essa cultura solidária viva por meio do trabalho exemplar da Associação de Doadores de Sangue (Adosp). O reconhecimento dessa dedicação veio em 2022, quando o município foi oficialmente declarado a Capital Paranaense da Doação de Sangue, através da Lei nº 20.956, de autoria do ex-deputado estadual Ademir Bier, sancionada pelo governador Ratinho Júnior em 14 de junho daquele ano.

Quem pode doar?
Pessoas entre 16 e 69 anos, com mais de 50 quilos e em boas condições de saúde. Menores de idade devem apresentar autorização dos responsáveis. Palotina segue como exemplo de solidariedade e cidadania, promovendo vidas por meio de gestos simples, mas que fazem toda a diferença. Doe sangue. Doe vida!