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Segunda-feira, 23 de Setembro de 2024
Justiça decreta prisão de cantor Gusttavo Lima em operação que teve mandados cumpridos em Cascavel
A ação, que também teve desdobramentos em Cascavel, tinha como objetivo desarticular uma organização suspeita de envolvimento em jogos ilegais e lavagem de dinheiro....
Em uma decisão divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo, a justiça de Pernambuco determinou a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima. A decisão foi tomada pela juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE), no âmbito da Operação Integration, que investiga lavagem de dinheiro e exploração de jogos ilegais.
A ação, que também teve desdobramentos em Cascavel, tinha como objetivo desarticular uma organização suspeita de envolvimento em jogos ilegais e lavagem de dinheiro.
A juíza aceitou o pedido da Polícia Civil pernambucana, que defendia a necessidade de prisão preventiva do cantor. A decisão foi tomada apesar dos argumentos apresentados pelo Ministério Público, que solicitou a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares.
“É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Lima], ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado”, escreveu a juíza.
A Operação Integration é a mesma que resultou na prisão da advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra. A operação tem como objetivo investigar um esquema de lavagem de dinheiro e exploração de jogos ilegais, que, segundo as autoridades, pode envolver diversas personalidades do mundo do entretenimento.
A ação contra Gusttavo Lima representa um novo desdobramento na operação, que continua em andamento. Até o momento, o cantor não se pronunciou publicamente sobre o caso.
As informações são da Folha de São Paulo.
Fonte: CGN