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Sábado, 01 de Junho de 2024

Justiça indefere pedido de exumação do corpo de menina acolhida que morreu no HU

Defesa afirma que irá recorrer da decisão na busca por respostas

Após pouco mais de 20 dias, a justiça indeferiu o pedido de exumação do corpo da pequena Kézia, 07 anos, que faleceu em 04 de maio de 2024. A recusa da Juíza em autorizar a exumação gerou controvérsias e levou à mobilização por parte da família da biológica da criança.

A alegação da justiça não há indícios de que tenha ocorrido violência contra a menina e que a morte tenha ocorrido por causas naturais.

O caso ganhou destaque após a divulgação de informações que sugerem possíveis negligências no atendimento à Kézia. De acordo à família biológica e defesa, registros do inquérito policial, a criança apresentava quadro febril desde terça-feira, antecedendo o trágico evento. Áudios divulgados pela mãe acolhedora teriam indicado que a menina foi medicada em casa nos dias quarta e quinta-feira, sendo levada ao atendimento médico apenas na sexta-feira.

Ao ser recepcionada no Hospital Universitário (HU), foram observados hematomas no olho e manchas avermelhadas no tronco e membros da criança, cuja causa, na visão da família e da defesa permanece sem justificativa clara. Além disso, há suspeitas de que a Kézia pudesse estar sofrendo de dengue, e a medicação ministrada pela mãe acolhedora pode ter agravado o quadro já comprometido pelo vírus, culminando em seu falecimento.

"A resistência injustificada para a exumação, só encontra respaldo na tentativa de eximir da responsabilidade objetiva do Estado, que não garantiu o direito a saúde, sendo que padeceu na casa com sintomas febril conforme inquérito policial, sendo o socorro médico só foi providenciado no quarto dia, bem como, a respostas do hematomas não possui nenhum ao Estado apenas a família paterna e sociedade que se compadeceu do fim trágico da menina Kézia até então saudável quando entregue aos cuidados do órgão estatal.", esclarece em nota a advogada da família biológica Marilda Miguel dos Santos.

Enquanto isso, a advogada responsável pelo caso insiste na necessidade da exumação para esclarecer os fatos.

 

Redação Catve.com

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