Alison Padilha, de 27 anos, está desaparecido desde o dia 20 do mês passado, no bairro Interlagos, em Cascavel. Segundo registro policial feito pela mãe no dia 23 seguinte, o jovem saiu de casa por volta das 17h30, na Rua Dalton Trevisan, e desde então não foi mais visto.

De acordo com o relato à Polícia Civil, Alison costumava sair com frequência, mas sempre retornava para as refeições ou para dormir, o que causou estranheza e preocupação entre os familiares. Tentativas de contato via celular não tiveram sucesso. O jovem é descrito como magro, de pele branca, com cerca de 1,70 metro de altura, e possui uma tatuagem com a palavra “TRAINHA” acompanhada de uma coroa.

Inicialmente, a Polícia Civil trata o caso como desaparecimento “sem ilicitude”, ou seja, sem indícios claros de crime ou violência. No entanto, as investigações continuam até que o jovem seja localizado.

Após 17 dias do desaparecimento, familiares receberam um bilhete anônimo com a mensagem: “Você quer seu filho? Vai buscar atrás da Lar, no milharal”. Desde a última segunda-feira (7), buscas foram intensificadas na área de plantação de milho mencionada, localizada na Região Norte de Cascavel, próxima à cooperativa Lar.

Na terça-feira (8), equipes da Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal participaram das buscas no local indicado, mas nada foi encontrado. Apenas um boné, que seria de Alison, foi localizado nas imediações.

“Recebemos uma denúncia sobre um cheiro forte no local. Ontem não conseguimos chegar por causa do tamanho da área. É muita roça. Voltamos hoje porque queremos uma resposta, precisamos encontrá-lo e dar a ele um enterro digno, como toda pessoa merece”, afirmou Claurenice, mãe de Alison, durante as buscas.

Na manhã desta quinta-feira (10), 20 dias após o desaparecimento, a mãe informou à equipe da CGN que não houve novas pistas e que começa a acreditar que o bilhete pode ter sido uma falsa informação.

“Nenhuma novidade. Ontem à tarde fizemos várias buscas novamente, com a ajuda de outras pessoas, até desconhecidos que se sensibilizaram com a situação. Mas começo a pensar que esse bilhete foi só uma pista falsa. Talvez ele esteja em outro lugar, completamente diferente”, declarou.

As buscas continuam, e a família reforça o apelo à população por informações que possam levar ao paradeiro de Alison. Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 153, 190 ou 197.

Fonte: CGN