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Sexta-feira, 26 de Abril de 2024

Observação: projeto Passarinhar Paraná estreia no Interior neste sábado em Palotina

Evento de observação das aves locais ocorre a partir das 7h30 e vai funcionar como uma capacitação para os funcionários do Instituto Água e Terra (IAT) na região. Proposta busca o fomento do uso público e do turismo com foco no desenvolvimento socioeconômico e ecoturismo consciente.

O projeto Passarinhar Paraná chega ao Interior do Estado. Neste sábado (27), a partir das 7h30, ocorre a primeira edição da observação de aves, ou birdwatching, modalidade de turismo sustentável que começou a ser explorada recentemente no País. A ação ocorre no Parque Estadual São Camilo, em Palotina, na região Oeste, e busca capacitar os funcionários do Instituto Água e Terra (IAT) da regional de Toledo, mas também está aberta ao público em geral.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até as 17h desta sexta-feira (26) por meio dos telefones (45) 3252-2270 e (41) 9-9554-1160 (WhatsApp). Foram disponibilizadas 20 vagas.

Além do mapeamento da avifauna da região, está prevista também uma palestra com o ornitólogo Bruno Czerechowicz Hans com detalhamento das espécies avistadas na Unidade de Conservação. Estimativa do IAT aponta para existência de mais de 220 espécies diferentes no Oeste do Paraná.

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O Passarinhar Paraná está vinculado ao projeto Parques Paraná, coordenado pela diretoria de Patrimônio Natural do IAT, e busca o fomento do uso público e do turismo nas Unidades de Conservação (UCs) do Estado, com foco no desenvolvimento socioeconômico e ecoturismo consciente. Durante a temporada de verão, o Passarinhar passou por alguns pontos do Litoral, como a Ilha do Mel. 

“O objetivo dessa primeira empreitada é despertar o interesse do nosso pessoal pela observação de pássaros. Teremos a presença de técnicos do IAT, acadêmicos da Universidade Federal do Paraná e também há vagas para quem gosta e se interessa pelo tema”, explica o agente do IAT de Toledo e coordenador da proposta na regional, Norci Nodari.

O projeto estimula e instiga as pessoas a conhecerem a fauna local. Funciona, ainda, como uma estratégia de amparo para a conservação de espécies raras. “Parques como o São Camilo, que recebem aves apreendidas e vítimas de acidentes para tratamento e devolução ao habitat natural, viram referência de abrigo para várias espécies das ilhas de várzea da Bacia do Rio Paraná, isso atrai mais visitantes. E ao serem educados ambientalmente, certamente serão colaboradores da manutenção da natureza”, diz Nodari. “É uma conexão dos visitantes com o meio ambiente”.

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GUIA – Em 2023, o Instituto Água e Terra lançou o guia Unidades de Conservação Estaduais e Aves para Observar no Paraná. O e-book contém 66 páginas que contam quais as espécies podem ser encontradas em cada Unidade de Conservação, promovendo a conscientização da conservação das áreas naturais e dos animais que nela habitam. Segundo o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO), já foram registradas 1.971 espécies de aves no Brasil. Dessas, 766 podem ser vistas no Paraná, algumas delas ameaçadas de extinção.

AENPR
Foto: Erica Fernanda/IAT

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