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Sexta-feira, 11 de Julho de 2025

Quadrilha explode banco, mas vai em cana: já são 10 presos e caça continua!

Correio do Ar

Representantes da Polícia Civil do Paraná (PCPR) e da Polícia Militar do Paraná (PMPR) apresentaram, nesta sexta-feira (11), detalhes da nova fase da investigação relacionada à tentativa de roubo à agência do Banco Itaú, ocorrida na madrugada do último domingo (6), em Bocaiúva do Sul, Região Metropolitana de Curitiba. A ação culminou, na noite de quinta-feira (10), na prisão de mais quatro homens suspeitos de envolvimento no crime.

O delegado Osmar Feijó, responsável pelo caso, detalhou que as forças de segurança seguem empenhadas na identificação de todos os envolvidos, especialmente aqueles que forneceram apoio logístico à quadrilha.

“Na continuidade das investigações, tanto o pessoal do COPE quanto o pessoal da RONE, ainda há inteligências em campo, tentando identificar demais veículos e pessoas que participaram desse apoio logístico aos criminosos que estouraram o banco”, afirmou.

Durante as diligências, uma caminhonete suspeita de ter dado cobertura aos criminosos foi localizada e apreendida. O veículo teria sido utilizado para auxiliar na fuga dos autores da explosão e, posteriormente, para resgatar os assaltantes após o crime. A Polícia Militar, por meio do BOPE, foi responsável pela localização e prisão dos suspeitos. Além disso, outras pessoas foram identificadas portando grande quantidade de drogas e confessaram participação no apoio logístico à ação criminosa.

Segundo o delegado, as investigações apontam para um esquema em que os responsáveis pelo crime contratavam terceiros para funções específicas, sem que estes tivessem pleno conhecimento das demais etapas do plano.

“Pelo que foi constatado, um dos presos não sabia a ação do outro preso, ele tinha uma missão específica, ganharia para aquele trabalho”, explicou Feijó.

Até o momento, dez pessoas foram presas em decorrência da operação. Entre elas, dois funcionários de uma empresa prestadora de serviços para a Copel admitiram ter sido contratados para retirar os assaltantes após a explosão, alegando desconhecer o crime.

“Dos presos atualmente, não temos nenhum ainda comprovado que esteve efetivamente no momento da explosão, a não ser a caminhonete aqui que presta serviço para Copel”, disse o delegado.

As autoridades informaram que, além dos dez detidos, há pelo menos mais quatro suspeitos: dois já identificados como mentores intelectuais do crime e outros dois ainda não identificados. As investigações continuam, com o objetivo de localizar todos os envolvidos, inclusive aqueles que teriam armazenado os explosivos utilizados na ação.

A coordenação entre as diferentes forças policiais foi destacada como fundamental para o avanço das investigações e para a prisão dos suspeitos. Todos os detidos estão à disposição da Justiça.

Fonte: CGN

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