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Segunda-feira, 03 de Junho de 2024

Sequestrador atraiu adolescentes por meio de jogos online.

A vítima, natural de Toledo, deixou a mochila com as roupas ao lado do portão da casa dos pais

Os investigadores descobriram o contato do sequestrador de uma adolescente de 14 anos, natural de Toledo (PR), por meio do jogo online ‘Free Fire’, disse a Polícia Civil nesta segunda-feira (3).

Adolescente sequestrada no PR teve relações sexuais com investigado

Segundo o delegado-chefe da 20ª Subdivisão Policial (SDP), Alexandre Macorin, a vítima deixou uma mochila com roupas prontas para viagem ao lado do portão da casa dos pais. O celular dela foi desligado, o que a impossibilitou de ter contato com outras pessoas.

Adolescente sequestrada em Toledo é resgatada a mil km de distância em SC

Entre as pessoas que a menina trocava mensagens no jogo, os investigadores identificaram um perfil suspeito. Ao cruzarem as informações, os policiais descobriram que ela já tinha passagens por sequestro em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Depois, as equipes descobriram que o autor do crime esteve em Toledo durante a madrugada em que a vítima foi raptada. Para chegar ao oeste do Paraná, o criminoso alugou um carro perto de Porto Alegre, capital gaúcha. O autor do sequestro, de 42 anos, foi preso em Ermo, no Sul de Santa Catarina, e levado para o presídio de Araranguá, no mesmo estado.

Policiais civis do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul realizaram o resgate da vítima, sem ferimentos, no último sábado (1°). A menina foi encaminhada para Curitiba, no Paraná, e, por fim, levada até o Conselho Tutelar de Toledo.

Pais, cuidado com os jogos eletrônicos!

O Free Fire é um jogo desenvolvido pela Garena e se consolidou com um dos jogos eletrônicos mais famosos do mundo. Disponibilizado no Brasil desde 2017, o Free Fire é um jogo que pode ser jogado no celular casualmente entre amigos e tem como objetivo sobreviver a inimigos dentro de uma zona segura.

"Muitas vezes esses jogos eletrônicos estão sendo colocados dentro da casa dos filhos das pessoas, estranhos e desconhecidos. É muito difícil a polícia conseguir fazer esses rastreamentos. A gente tem que priorizar a investigação e agente alerta aos pais: muito cuidado com esses jogos eletrônicos, principalmente, entre adolescentes", enfatiza o delegado Alexandre Macorin.

 Foto: Catve.com

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